19o Domingo do Tempo Comum - 11/08/2019
Leituras: Sb 18,6-9; Sl 32[33]; Hb 11,1-2.8-19; Lc 12,32-48
Destaque: “Não tenhais medo, pequenino rebanho.” [Lc 12,32]
Ele ensinava a verdadeira sabedoria que conduz a uma vida justa e à felicidade. À sabedoria humana dos gregos, nosso autor contrapõe a sabedoria que vem de Deus, sabedoria que é praticamente identificada com a justiça. Nosso trecho enfatiza a ação da sabedoria na história do povo de Deus, cujo episódio central é a libertação da opressão egípcia.
É assim que, no capítulo 18, temos trevas para os egípcios e luz para os hebreus, morte dos primogênitos dos egípcios e libertação e vida para os hebreus. O pecado egípcio é tratado com severidade, o pecado dos filhos de Israel é tratado com bondade.
O v. 9 é uma referência à ceia pascal, celebrada no segredo do lar, tendo como sacerdote o pai da família. Era um memorial que unia todos os israelitas, que se tornavam solidários nos bens da promessa como também nos riscos dos perigos.
Eles são os santos que nos precederam na mesma caminhada, nossos modelos e heróis na fé. O capítulo 11 nos apresenta Abel, Henoc, Noé, Abraão e Sara, Isaac, Jacó, José, Moisés etc. Todos foram aprovados pela fé.
O texto começa dizendo o que é a fé: “a fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se veem”. Isto significa que a pessoa que tem fé já possui, já conhece, já vive, de certo modo, aquilo que ela espera.
Nós, através dos sacramentos e da nossa vivência de fraternidade, justiça e amor, já vivemos a presença misericordiosa e amorosa de Deus em nosso meio, já começamos a antecipar o futuro.
Afinal, o Reino é um dom gratuito do Pai e ele no-lo dá com prazer e alegria. Entesoura para o céu quem se esvazia aqui na terra. Quem coloca seu tesouro no céu, coloca lá também seu coração. O importante aqui é libertar-se do espírito de posse e abrir o coração para a partilha.
“Rins cingidos” significam a atitude de alerta e prontidão para o trabalho. A túnica longa atrapalhava os movimentos, então, era preciso levantá-la e amarrá-la na altura dos rins. “Lâmpadas acesas” é uma expressão de igual significado, pois, na emergência, não há tempo para correr e providenciar pavio, óleo, acender a lâmpada etc.
O resto do texto é uma ilustração sobre a vigilância e pode ser dividida em três parábolas.
À pergunta de Pedro, se a parábola é para eles, os dirigentes, ou para todos, Jesus responde com uma terceira parábola.
Deus vai exigir mais de quem tem mais consciência de seu serviço, ou seja, daquele a quem foi dado mais.
Leituras da semana
dia 12: Dt 10,12-22; Sl 147[147B],12-15.19-20; Mt 17,22-27
dia 13: Dt 31,1-8; (Sl) Dt 32,3-4a.7.8.9.12; Mt 18,1-5.10.12-14
dia 14: Dt 34,1-12; Sl 65[66],1-3a.5.16-17; Mt 18,15-20
dia 15: Js 3,7-10a.11.13-17; Sl 113A[114],1-6; Mt 18,21 – 19,1
dia 16: Js 24,1-13; Sl 135[136],1-3.16-18.21-22.24; Mt 19,3-12
dia 17: Js 24,14-29; Sl 15[16],1-2a.5.7-8.11; Mt 19,13-15