32ª Domingo do Tempo Comum – 10/11/2019
Leituras: 2Mc 7,1-2.9-14; Sl 16[17]; 2Ts 2,16-3,5; Lc 20,27-38
Destaque: “Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.” [Lc 20,38]
Estamos no séc. II a.C., no tempo da dominação grega. O povo, mesmo sendo judeu, tinha que adotar a cultura grega e seu modo de viver. Ou se vivia segundo os costumes gregos ou se era torturado até à morte.
Apesar da crueldade dos torturadores, os irmãos Macabeus e sua mãe resistem até a morte, com uma força sobrenatural por causa de sua fé na ressureição dos mortos. É a primeira vez que vemos com clareza, no Primeiro Testamento, a fé na ressureição dos mortos. O texto mostra também que para os opressores não haverá ressurreição para a vida (v.14b). Você teria coragem de testemunhar sua fé com o martírio?
No início do capítulo 3º, Paulo pede as orações da comunidade, para que a Palavra do Senhor se espalhe rápida e seja bem acolhida. Pede também orações, para que Deus livre a ele e seus colaboradores dos homens que não têm fé, ímpios e maus, homens, que se opõem ao projeto divino.
O cristão vive em constante luta contra o poder do maligno, que se manifesta em todo tipo de maldade, violência, injustiça e impiedade. Mas o cristão luta com uma certeza: Deus é fiel. Ele mantem os fiéis firmes e os guardará das forças do mal. A palavra “testemunho” é sinônima de “martírio”. Você tem o costume de suportar sofrimentos para mantes a autenticidade do seu testemunho no seu trabalho evangelizador?
Eles não acreditavam na ressurreição (v.27). Apresentam para Jesus uma questão a propósito da lei do levirato de Dt 25,5-10. Se seu irmão casado morresse sem filhos, você teria a obrigação de desposar a viúva, para suscitar descendência para seu irmão. Morrer sem descendência era considerado um castigo de Deus.
A pergunta revela a falta de fé na ressureição. Uma mulher se casou, por causa da lei do levirato, com sete irmãos, sucessivamente, após a morte de cada um deles. Depois ela também morreu. Na ressurreição de quem ela será esposa?
Jesus, primeiramente, afirma que o mundo dos ressuscitados é diferente do mundo do presente. Esta preocupação social estava bem longe dos pensamentos e atitudes dos saduceus, que se identificavam com aqueles que comandavam e oprimiam. No v. 36, Jesus diz que os ressuscitados serão como anjos, para mostrar a impossibilidade de se descrever a vida em plenitude. Quer dizer, lá não termos os problemas, as angústias e vicissitudes da vida presente.
Referindo-se a Ex 6,6, Jesus afirma que a esperança da ressurreição se baseia na revelação do Deus da vida, o Deus de Abraão, Isaac e Jacó. Se eles não estão vivos em Deus, Deus estaria negando a si próprio, enquanto Deus da vida. “Deus, portanto, - conclui Jesus - não é Deus de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para ele.”
Pode alguém realmente acreditar em Jesus sem acreditar na ressurreição?
Leituras da semana
dia 11: Sb 1,17; Sl 138[139],1-3.4-6.7-8.9-10; Lc 17,1-6
dia 12: Sb 2,23 – 3,9; Sl 33[34],2-3.16-17.18-19; Lc 17,7-10
dia 13: Sb 6,1-11; Sl 81[82],3-4.6-7; Lc 17,11-19
dia 14: Sb 7,22 – 8,1; Sl 118[119],89.90.91.130.135.175; Lc 17,20-25
dia 15: Sb 13,1-9; Sl 18[19A],2-3.4-5; Lc 17,26-37
dia 16: Sb 18,14-16; 19,6-9; Sl 104[105],2-3.36-37.42-43; Lc 18,1-8