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31/01/2023 Sebastião Catequista Edição 3955 Mc 5, 25-34: Ela arriscou!
F/ Sebastião Catequista
"Então, está na hora de coletivamente e individualmente como individuo e, não como um ser isolado, caridoso, tomar as rédeas dessa luta para ver se um dia erradicamos não só a fome, mas tantos outros males que assolam o planeta por conta de nós mesmos, os humanos."

É exatamente isso que você leu! É inadmissível que em pleno século XXI tenhamos pessoas passando fome, mas infelizmente tem. E não é por falta de se fazer alguma coisa. Há grupos e mais grupos por ai fazendo alguma coisa, mas o número crescente dos que passam fome é tão grande, que as mãos voluntarias não dão conta. E nem poderia, porque a pesar da fome ser tratada como elemento de primeira necessidade, também o é no campo moral das atitudes dos que nesse país e no mundo se dizem cristãos. Entretanto, é imperativo que mudemos a nós mesmos com pequenos hábitos e gestos, sobretudo de empatia, sensibilidade e compaixão pelos outros, nossos semelhantes, porém, deve ser mais que uma questão de moral, deve ser um imperativo ético. E aqui se amplia os horizontes: mudar o sistema. Sim!

Devemos tomar consciência de salvar os que estão com fome, porque a barriga não espera, mas devemos manter viva a consciência e nosso olhar de que devemos mudar o sistema que mantém perversamente essa realidade entre tantas e tantas outras. Quem criou e mantém esse sistema que aí está fomos nós mesmos sere humanos a séculos e séculos e se ele é o que é, é porque o alimentamos. Não o mudaremos da noite para o dia, e nem do dia para a noite, mas com certeza se dermos os primeiros passos, como dizia a senhora Maria de Nazaré, um dia ele cai, e haverá libertação.

Por isso é imperativo para nós cristãos tomarmos consciência de que é ético e humano lutar contra esse mal que nos corrói por dentro da alma e que nos cega diante do nosso próximo. “Dai-lhes vós mesmos de comer!” palavras de Jesus no evangelho soa-me como uma mandamento divino de transformar essa realidade, e se cada um fizer sua parte, alguma coisa muda, mas é “se cada um” e esse “cada um” está na hora de incluir também outra forma de entender que não se trata do indivíduo sozinho, isolado, piedoso e caridoso, mas também implica o “nós” enquanto coletividade, grupo, sociedade, onde “ninguém solta a mão de ninguém”. É preciso sairmos do individualismo para algo realmente transformador.

Então, está na hora de coletivamente e individualmente como individuo e, não como um ser isolado, caridoso, tomar as rédeas dessa luta para ver se um dia erradicamos não só a fome, mas tantos outros males que assolam o planeta por conta de nós mesmos, os humanos.

Por Sebastião Catequista

Fonte: Bíblia e Catequese

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