Santini
Lúcio e Poliana, 55, casal católico, ativo na comunidade, três filhos, dois rapazes e uma adolescente. O casamento virou rotina, os sonhos evaporaram, alguma coisa não vai bem.
Pela manhã, Lúcio saiu para trabalhar e deixou seu notebook ligado. O filho universitário aproveitou para fazer uma rápida pesquisa. Por acaso, viu algo estranho no lixo do computador. Foi remexer e descobriu que o pai passara a noite navegando por sites de pornografia.
Na hora do jantar, a coisa explodiu. O filho denunciou os desvios do pai diante de toda a família. Lágrimas, discussão, pratos abandonados.
Foi a gota d’água. Poliana fez as malas e voltou para a casa dos pais.
A mesma Internet, tão rica de informações e de possibilidades, também tem sido um “lixão” que envenena muitas pessoas. Por isso mesmo, ela vem sendo utilizada por grupos de pedófilos e de inúmeras formas de depravações dos costumes.
Há algum tempo, na Europa, um importante líder evangélico, já idoso, foi destituído de suas funções porque seu computador, enviado para o conserto, tinha os arquivos entupidos de fotos pornográficas.
Todos estão sujeitos a esse tipo de desvio moral. Esposos e esposas insatisfeitos com seu casamento estão arriscando seu matrimônio ao se exporem a esse tipo de material corruptor. Também os filhos, ao utilizarem a Internet sem a supervisão dos pais, correm o mesmo risco.
- Em seu lar, os membros da família têm acesso à Internet?
- Em média, quanto tempo diário é consumido com esses acessos?
- Algum membro da família se sente prejudicado com a presença da Internet? De que modo?
- Os filhos contam com a supervisão dos pais na utilização das redes sociais e da Internet?
- Como fazer para proteger a família cristã dessas ameaças?