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31/01/2023 Sebastião Catequista Edição 3955 O poder do “não”
F/ Pixabay
"O poder do “não” faz nascer a resiliência, faz viver e reinventar o momento. Ele nos dá o contraditório e mexe com os nossos sentimentos, fazendo com que tenhamos um autoconhecimento de nós mesmos. Permite como nos mostra os personagens do filme, a viver a verdadeira e perfeita alegria."

Escutando meus sentimentos e recordando a passagem de um filme em que dois personagens no caminho dialogavam sobre a perfeita alegria minhas inquietações fez emergir o que agora escrevo sobre o “poder” do “não”. Não sei se você já passou por isso, eu muitas vezes e em cada uma delas as reações foram diferentes, porém o sentimento e a sensação de impotência e a reação criativa foram-me surpreendente.

É que…

O “não” tem o poder de mudar tudo de última hora. Ele tem o poder de machucar, ferir, botar para baixo, acabar com o bom ânimo, e com tudo o que se pensou para fazer, viver o momento, aquele dia. Talvez um encontro, um lazer, uma atividade qualquer que extravasasse a alegria ou o simples prazer de está junto com alguém ou fazendo algo prazeroso pelo simples fato de está ali e fazer. O “não” dói, e repetido muitas vezes machuca, e não se sabe as consequências que ele acarreta para quem esperava um sim, criando uma expectativa e ouve “um não”… por ele não esperava!

Já imaginou o que se passa ou o que acontece com a pessoa que recebe um “não” assim?

Tornar-se auto imune à ele é uma questão de autoconhecimento e aprendizado. Nem sempre estamos preparados e por isso mesmo, as vezes dói, machuca. Desconserta-se, tira de tempo, desfaz planos, deixa um vazio…

Pelo menos uma coisa o “não” com o seu poder me/nos faz: nos alerta para a capacidade de exercemos em nós a resiliência. De que em algum lugar dentro de nós, nada está perdido, apesar da “raiva”, da “decepção”, da “fragilidade” momentânea e por descobrir que nem sempre os outros estão a nossa disposição como queríamos e que, o mundo não gira em torno de nosso mundinho… há outros universos mais interessantes ou quem sabe, “imprevistos” dos destinos conspirando outras coisas. Há que se saber fazer a leitura! Pois existe muitos tipos de “nãos”!

Mas, enfim, quem nunca ficou a espera do “Sim” e horas depois recebeu um “Não” obrigado-o a desfazer-se de seus planos, de seus sonhos e fantasias? Quais sentimentos o tal “não” naquele momento aflorou causando reações que não esperava? Não sei! Você não me disse, mas de uma coisa eu sei… Você se conheceu um pouco mais de si, além do “ódio”, da “raiva”, que lhe consome por uns instante enquanto na imaginação procura saídas. Desse momento, sei que você conheceu um pouco mais de si e de seus sentimentos e do sentimento da impotência que causa um “não” não pensado e que não estava em seus planos…

Pelo menos intuo eu, que com essa experiência a depender do seu grau de amor por si mesmo e do pouco ou muito orgulho e “egoismo” que você tem saberá entre outras olhar para essa situação e amar. Amar? Sim! Amar “amar que ser amado” porque talvez só o amor e no amor, o “poder” do “não” não lhe faça tão mal assim, mas o ajude a se reinventar nas contradições da vida.

E… aquele encontro, aquele momento…?

No filme, ambos chegaram ao seu destino e vendo que o que lhe ocorrera não saiu como pensando, olharam um para o outro, e começaram rir, dançar, se abraçar, e se aquecer no frio. Não havia lógica nisso, apenas viveram o momento. Descobriram a “perfeita alegria”.

O poder do “não” faz nascer a resiliência, faz viver e reinventar o momento. Ele nos dá o contraditório e mexe com os nossos sentimentos, fazendo com que tenhamos um autoconhecimento de nós mesmos. Permite como nos mostra os personagens do filme, a viver a verdadeira e perfeita alegria.

Fonte: ABCdaPalavra

 

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