Alonso era um capataz pra toda obra. Desde que fora contratado, a fazenda nunca mais dera prejuízo. Casado, duas filhas, mourejava de sol a sol, feliz, assoviando modinhas. Chegando o Natal, o patrão quis demonstrar sua satisfação com o empregado e deu-lhe de presente uma televisão a cores. Dois meses depois, Alonso aparece na sede da fazenda com o televisor em um carrinho de mão. Disse ao patrão que agradecia muito, mas estava devolvendo o presente. O fazendeiro, espantado, pergunta pelo motivo.
- Sabe, patrão, depois que a televisão entrou lá em casa, as meninas não querem mais ajudar a mãe na cozinha. É um tal de reclamar das roupas que elas usam, e de ficar pintando unha... já estão até falando diferente do nosso jeito de falar...
“Os meios mais modernos de hoje, irrenunciáveis sobretudo para os mais jovens, tanto podem dificultar como ajudar a comunicação em família e entre as famílias. Podem-na dificultar, se se tornam uma forma de se subtrair à escuta, de se isolar apesar da presença física, de saturar todo o momento de silêncio e de espera, ignorando que o silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras ricas de conteúdo [...]. Descobrindo diariamente este centro vital que é o encontro, este início vivo, saberemos orientar o nosso relacionamento com as tecnologias, em vez de nos deixarmos arrastar por elas. Também neste campo, os primeiros educadores são os pais. Mas não devem ser deixados sozinhos; a comunidade cristã é chamada a colocar-se ao seu lado, para que saibam ensinar os filhos a viver, no ambiente da comunicação, segundo os critérios da dignidade da pessoa humana e do bem comum.” (Papa Francisco)
- Qual é o papel desempenhado pela TV em sua família?
- Em seu lar, as tecnologias são orientadas pelos pais ou acabam por arrastar os membros da família?
- Televisão, celular, Internet estão colaborando para o ambiente de sua família? Ou causam prejuízos para a convivência e a comunicação de todos?
- Que providências foram tomadas para minimizar os prejuízos sobre os filhos?