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19/12/2019 Frt. Dione Afonso, SDN Edição 3917 Thanos: O Mal Vence o Bem
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"Nosso superpoder está na capacidade de acolher o próximo, de aproximar do doente, de abraçar o que sofre de tristeza, de amar o irmão que nos feriu. Força mais poderosa que essa não existe e vilão nenhum é capaz de suportar."

Thanos: O Mal Vence o Bem

Frt. Dione Afonso, SDN

 

O que fazer quando o mal vence o bem? Quando um vilão surge mais poderoso que os heróis e os deixa sem ação? Ocupando o quinto lugar entre as maiores bilheterias do cinema, a Marvel Studios fez de Avengers: Infinity War o filme mais esperado da década. Lançado em 2018 e dirigido pelos irmãos Joe e Anthony Russo, os Vingadores, os mais poderosos heróis do mundo são derrotados. O mal venceu o bem. Toda e qualquer chance de esperança é eliminada.

 

Thanos e a ascensão do mal

Nunca, um vilão foi tão esperado e desejado pelos fãs do cinema. A Guerra Infinita é considerada o marco zero da história do cinema. Mais que um filme de heróis, é um filme pra contar o tamanho do poder, da ambição e da maldade de Thanos. O único vilão capaz de derrotar os heróis mais fortes do mundo. Pela primeira vez o mal venceu. Thanos venceu. Nada supera seu poder e sua maldade.

Controlar o tempo, a mente, o espaço, a realidade, o poder e a alma. Seis joias do infinito. Seis poderes grandiosos que ninguém é capaz de possuir. Poderes sobrenaturais que seriam capazes de fazer daquele que os controla o próprio deus do universo. Esse era o desejo de Thanos. Ele não desejava uma guerra, não quis lutar, não provocou nenhum duelo. Ele só desejava uma coisa: com as seis joias, “corrigir” os caminhos da humanidade. Aniquilar 50% das coisas vivas do universo para que a outra metade sobreviva.

 

A maldade humana

Dirigido por Christopher Nolan, o filme do Batman de 2008, The Dark Knight, da DC Comics apresentou Joker, o Coringa de Heath Ledger. O Coringa é um vilão que apresenta distúrbios psicológicos e mentais. Uma representação diabólica do que é, de fato, o mal. O Coringa, na frieza e sem nenhuma compaixão, arquiteta suas maldades exibindo um largo e repugnante sorriso no rosto.

Em 2007, David Yates trouxe para as telas do cinema o longa Harry Potter and the Order of the Phoenix e o vilão Lord Voldemort de Ralph Fiennes. Um personagem que também soube representar o mal de forma assustadora. A roteirista, num dos diálogos do personagem escreve que “não existe o bem e o mal. Somente o poder e aqueles que são muito fracos para possuí-lo” [J. K. Rowling].Voldemort tinha o desejo de purificar sua raça. Todos os que não se encaixavam em suas categorias merecia morrer. E ele estava disposto a matar.

 

Onde estão os super-heróis?

O que fazer quando a esperança parece não mais existir? Depois de Thanos ainda há possibilidade de vitória? Será que os vilões ganharam? Falar de super-herói, de bondade não dá mais sucesso no cinema? Será que falar do mal, da guerra, da morte é mais lucrativo do que falar do bem, do amor, da vida? Thanos tira tudo de nós em Guerra Infinita. O Capitão América, Viúva Negra, Homem de Ferro, Rocket, não conseguem superar a derrota e nem reconstruir um novo caminho depois da vitória do mal. Tentam caminhar, mas não conseguem seguir em frente.

Mas ainda não acabou, quando voltamos no discurso de Rowling, na batalha final da saga Harry Potter, o personagem Neville Longbottom faz questão de mencionar aqueles que morreram lutando pelos amigos: “perdemos o Harry, perdemos amigos, familiares, mas eles continuam conosco aqui dentro [no coração]. Fred, Remo, Tonks. Todos eles! Eles não morreram em vão. Mas é o seu fim, porque está errado...” O bem sempre vence. Se ele ainda não venceu é porque nossa luta ainda não acabou!

 

Podemos vencer o mal

O Fim do Jogo ainda está para acontecer. Temos sempre mais uma chance de corrigir as coisas e de perdoar. Temos a oportunidade de nos redimir e de amar. Custe o que custar! O bem vencerá o mal sempre. Custe o que custar! O amor sempre nos salva. Custe o que custar! Somos super-heróis capazes de derrotar o mal. Não precisamos controlar o tempo, a realidade, o espaço... Não temos esse poder e nem esse dever. Nosso superpoder está na capacidade de acolher o próximo, de aproximar do doente, de abraçar o que sofre de tristeza, de amar o irmão que nos feriu. Força mais poderosa que essa não existe e vilão nenhum é capaz de suportar.

Thanos passou toda a sua vida projetando seu plano de maldade e de destruição. E ele foi capaz de tudo, de sacrifícios. Em nome do poder e da ambição matou sua filha para conquistar o mal que sempre almejou. Quem vive assim não tem tempo pra pensar em amor, em perdão, em esperança, e nem no outro. Não somos assim! “Se somos capazes de odiar também somos capazes de pedir perdão e de perdoar. Somos capazes de amar”.

Nós podemos vencer o mal. Entre tantos descaminhos nossos jovens ainda acreditam numa esperança viva e que os liberte do caminho do vício, da exploração, do tráfico, da prostituição e do desemprego. Nós também temos que acreditar que este mundo liberto das maldades é possível sim. Em Avengers: endgame [2019] Thanos diz que o mal é inevitável, que ele é inevitável. Ele não está errado, mas ele errou quando achou que o mal era a única porta aberta para o nosso futuro. Ele errou quando achou que a humanidade precisava de correção, quando, na verdade o que nós precisamos é de conscientização, de reeducação e de perdão. Um futuro novo é possível quando a gente passar a rever nossas ações e propagar a paz pensando sempre no Bem Comum.

 

Para rezar e discutir em grupo:

No dia a dia dos nossos jovens o mal anda vencendo o bem? Em que situações? Quais superpoderes usamos contra esse mal?

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