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26/05/2022 Ir. Dione Afonso, sdn Edição 3947 “Eles testemunharam o amor que você tem...” (3 Jo 1, 6)  
F/ Arquivo O Lutador
"Padre Sebastião Braz parte para o encontro com o Pai no dia de seu aniversário. Embora tenha sido registrado no dia 28 de maio, seu nascimento é do dia 26. O dia que marcou a sua vinda ao mundo, marca agora o seu nascimento para a eternidade junto de Deus"

 

Ir. Dione Afonso, SDN - Missionário Sacramentino de Nossa Senhora

Se Jesus cresceu em “sabedoria, estatura e graça”... o nosso irmão e amigo sacramentino, Pe. Sebastião Braz, SDN só lhe faltou a estatura fisica, não é mesmo?! Mas, o Pai o fez enorme no amor com um coração gigante e sempre aberto e generoso a acolher todos que vinham ao seu encontro. Iniciar este texto desse jeito meio cômico é uma forma de honrar e prestar-lhe homenagem no dia em que faz a maior entrega de sua vida à Igreja e a Deus, indo morar agora na Casa do Pai.

Dizer que uma pessoa viveu sua vida santamente não significa que ela foi, de todo perfeita, que se tornou um ser humano perfeito e que não cometia erros... O que faz de uma pessoa exemplo de santidade, caridade, generosidade, humildade, é a busca de superação dos erros e a vontade insistente de transformá-los em boas ações, solicitude, solidariedade aos pobres, serviço ao próximo.

Pe. Sebastião Braz da Silveira, Missionário Sacramentino de Nossa Senhora é esse exemplo de santidade. Um homem doado ao serviço da Igreja e acolhida do povo. Alguém que viveu sua vida como serviço aos irmãos e que colocou, no coração do Pai, o seu enorme coração. Coração generoso, aberto e sempre pronto para amar. Amou seus amigos paroquianos até o fim. Até o último suspiro lutou para sobreviver, não na presunção em acreditar que não merecia a morte, mas por crer que ainda havia feito pouco pelo Reino. Pe. Sebastião queria fazer mais, muito mais. E o teria feito, se tivesse a chance!

Conheci o Pe. Sebastião em meus primeiros anos de formação inicial, na Congregação. Encantou-me o jeito sereno, brincalhão e jovial que ele se aproximou de mim e de um grupo de jovens formandos. “Cavalo de pau”, “cowboy xerife” e outros adjetivos engraçados saíam de sua boca, com o intuito de quebrar o gelo e construir entre nós uma amizade que pudesse ser vínculo de confiança e de afeto. Um homem do afeto. Pe. Sebastião Braz ensinava a gente a amar as pessoas no mais fraco que elas eram. Nunca foi um homem do julgamento, ou alguém que xingava. Sabia dirigir palavras duras, na caridade, “anunciando a todo o povo a salvação” (Lc 1, 77), como indicava o lema de sua ordenação presbiteral.

Em seus sermões, as pessoas afirmam que ele era o homem grande no conhecimento. Mesmo que sua estatura não contribuísse para a sua explanação, quando abria a boca, ninguém deixava de ouví-lo. Nas paróquias pelas quais passou, as pessoas lembram dele com alegria, pois foi um homem que sorria, que se aproximava e sabia falar com amor, respeito e afeto.

Nós, Missionários Sacramentinos de Nossa Senhora, do grande legado deixado pelo Pe. Sebastião Braz, guardamos a sua disponibilidade, sua alegria, seu carisma e amor à Nossa Senhora. Este pequeno grande irmão doou sua vida e entregou seu carinho e estima a todos que com ele trabalhou, viveu, ou foi servido por meio de seu minstério. Em seu trabalho pastoral, destacou-se sempre o grande carinho que ele tinha com as pessoas. Um homem que amava os livros, nunca parava de ler. Um homem grande na espiritualidade, profundo no Ideal Julimariano, sereno nas palavras e justo em suas ações.

Padre Sebastião parte para o encontro com o Pai no dia de seu aniversário. Embora tenha sido registrado no dia 28 de maio, seu nascimento é do dia 26. O dia que marcou a sua vinda ao mundo, marca agora o seu nascimento para a eternidade junto de Deus. Obrigado, Pe. Sebastião Braz por seu exemplo de vida e pelo seu modo de ser missionário sacramentino, somos gratos por sua jovialidade até o último dia de sua vida entre nós aqui na terra!

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