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Bispos católicos contra medidas de Trump sobre imigração, clima e pena de morte

Por A redação

Os bispos católicos dos EUA manifestaram forte oposição às ordens executivas assinadas por Donald Trump em 22 de janeiro, criticando medidas que impõem restrições severas à imigração, promovem a pena de morte e retiram os EUA do Acordo de Paris. Segundo a conferência episcopal, tais políticas terão consequências negativas, prejudicando principalmente os mais vulneráveis. Reafirmaram que a Igreja não está alinhada a partidos políticos, mas seus ensinamentos permanecem inalterados, defendendo a dignidade humana e a proteção dos mais necessitados, incluindo migrantes, refugiados, pobres e enfermos.

O comunicado "foi publicado no sítio da conferência episcopal – assinado pelo seu presidente, Timothy Broglio – nele os bispos referem-se às ordens executivas que incluem duras restrições à imigração, uma diretiva a favor da pena de morte, e a retirada do Acordo de Paris, como profundamente preocupantes”.

O bispo Mark Seitz, presidente do Comitê de Migração da conferência episcopal, reforçou a posição da Igreja contra a criminalização generalizada dos imigrantes e alertou para o risco de políticas que desconsideram a lei moral e os direitos humanos. Ele condenou o uso de forças militares para a aplicação da lei de imigração, a limitação do direito de asilo e a proposta de restringir a cidadania por nascimento, considerando essas medidas perigosas e prejudiciais a famílias e crianças vulneráveis.

Enquanto isso, os bispos do México lançaram um plano para apoiar migrantes deportados, disponibilizando locais de assistência jurídica, distribuição de alimentos e abrigo ao longo da fronteira com os EUA. Em uma declaração, expressaram preocupação com o sofrimento dos migrantes diante das novas políticas e pediram o engajamento da sociedade para ajudá-los. O posicionamento da Igreja nos dois países reforça a necessidade de políticas mais justas e humanitárias para lidar com a imigração e os direitos humanos.



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