"Gaza em chamas: o silêncio dos poderosos diante do genocídio"

O episódio destaca a inércia e indiferença da geopolítica internacional diante da escalada da crise humanitária em Gaza, abordando questões urgentes e simbólicas que refletem o colapso dos direitos humanos e da solidariedade global:

1. Jornalistas assassinados
   Desde 7 de outubro de 2023, 270 jornalistas e profissionais da mídia foram mortos em Gaza, um número superior às vítimas das duas Grandes Guerras, das guerras do Vietnã, Camboja e Laos, e mesmo da guerra na Ucrânia IHU Unisinos.
   Em 10 de agosto de 2025, outros seis jornalistas foram mortos por forças israelenses IHU Unisinos.
   Entre eles estava Anas al-Sharif, um jovem jornalista que chorou ao vivo denunciando a fome em Gaza, antes de ser assassinado. Seu testemunho final é um grito de denúncia contra o genocídio e contra o silêncio cúmplice do mundo IHU Unisinos.

2. Infância destruída
   São mais de 18 mil crianças mortas, mais de 3 mil amputadas e mais de 40 mil órfãs em Gaza IHU Unisinos.
   O cardeal Matteo Zuppi leu 12 mil nomes dessas vítimas em uma cerimônia na Itália, lembrando que “cada criança é inocente”, como um gesto que quebra o anonimato de tanto sofrimento IHU Unisinos.

3. Ajuda humanitária como arma de guerra
   Há denúncias de que o envio de ajuda humanitária está sendo instrumentalizado como “arma de guerra”, enquanto Israel planeja uma nova incursão terrestre e expande assentamentos na Cisjordânia IHU Unisinos.

4. Referência simbólica à Shoah
   Jesus Martinez Gordo defende o uso do termo Shoah (em vez de "holocausto"), por sua capacidade de traduzir catástrofe, deserto, extermínio — um conceito que, segundo ele, também se aplica ao que ocorre em Gaza nos últimos quase dois anos IHU Unisinos.

5. Apelos por solidariedade e comensalidade
   Leonardo Boff propõe resgatar a comensalidade, gesto humano de partilha que nos torna gente — e que, sem isso, incitamos a crueldade e a desumanização IHU Unisinos.
   Ícones como Madonna e a irmã Magda Oliver apelam ao papa Leão XIV e à Igreja para entrarem na fila da comida em Gaza, iniciativa simbólica de solidariedade IHU Unisinos.

6. Outros temas internacionais e nacionais

   • Donald Trump organiza encontro com Putin no Alasca, almejando um Nobel da Paz, porém exclui Ucrânia e Europa — oferecendo terras raras como moeda de negociação IHU Unisinos.

   • O governo norte-americano reverteu críticas humanitárias ao Brasil, enquanto elogia El Salvador, e posiciona os únicos “crimes de guerra” nos territórios ocupados como sendo do Hamas IHU Unisinos.

   • No contexto brasileiro, criticam-se o desenvolvimentismo cego (“baciada de boiada”), uma COP marcada por lobbies hoteleiros, os vetos legislativos e a lentidão nas negociações climáticas. Ainda assim, os povos indígenas e a Amazônia representam uma esperança de reversão do colapso IHU UnisinosFonte: IHU