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16/01/2022 Pedro Casaldáliga Edição 3944 6. Uma conversão Ecológica As 7 atitudes fundamentais para viver a Ecologia Integral
F/ Pixabay
"Os Povos Indígenas “sentem a sacralidade da terra”. Portanto, valorizar e lutar pela preservação da sua cultura e visão do mundo é também um compromisso com a Vida."

A cada dia, os meios de comunicação apelam ao “crescimento econômico”, como o único que importa. Crescer na renda econômica, no dinheiro, às custas do que quer que seja. É um discurso hegemônico em nossa sociedade.

Como no conto de Andersen: já tem bastante gente que intui o que é falso, que é precisamente o contrário do que estamos necessitando – não tanto crescer, quanto simplesmente desenvolver-nos, quer dizer, organizar-nos melhor, distribuir mais equitativamente, e deixar de destruir nosso próprio habitat, cuidar de nosso nicho ecológico, romper com hábitos e luxos supérfluos e daninhos. E, sobretudo, mudar o padrão energético atual, que é a base de energias fósseis que envenenam constantemente o ar que respiramos,

Sejamos realistas e digamos a verdade: já estamos na 6ª grande extinção, no caminho certo que conduz a grande catástrofe. Outra coisa é que, teoricamente, se poderia parar… Mas a realidade é que nos colocamos em uma grande inércia, o que torna dificílimo parar, e para agravar, não estamos convencidos da necessidade de fazê-lo, nem estamos dispostos a assumir os grandes sacrifícios que teríamos de fazer para conseguir ir freando e, finalmente, determos na estrada ate a catástrofe.

Só se conseguirmos fazer uma reconversão sócio-político-produtiva descomunal de nossa sociedade, e uma transformação radical de nosso estilo de vida, de nosso padrão energético e de nosso sistema de produção, poderíamos detê-los.

Só se mudarmos muito, muitíssimo, e só se o fizéssemos muito rapidamente, poderíamos evitar essa catástrofe, que agora mesmo e o mais provável. Se não o conseguirmos, ou – o que e pior – se simplesmente não fazemos nada - ainda que seja sem deixar de “falar” no assunto – a catástrofe esta garantida. Continuar tendo medo em dizê-lo é um erro. Tenho que dizê-lo.

Os Povos Indígenas “sentem a sacralidade da terra”. Portanto, valorizar e lutar pela preservação da sua cultura e visão do mundo é também um compromisso com a Vida.

 Fonte: Fundação Pedro Casaldáliga

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