“Este caminho de futuro pode começar a ser preparado nos seminários, mas vai precisar do compromisso de todos os cristãos. Aos presbíteros, os novos tempos vão exigir uma melhor formação em ordem ao cumprimento mais autêntico daquilo que lhes é específico: presidir, anunciar, santificar”, escreve D. António Augusto Azevedo na mensagem para a Semana dos Seminários 2021.
O presidente da CEVM explica que uma Igreja “mais sinodal e menos clerical” será menos assente ou dependente da figura do presbítero, será o de uma comunidade cristã “em que se articulam os ministérios do presbítero, do diácono e dos leigos”.
A Igreja Católica em Portugal vai celebrar sua a Semana anual dos Seminários de 31 de outubro a 7 de novembro, com o tema ‘para estarem com Ele e para os enviar a proclamar’, inspirado numa passagem do Evangelho de São Marcos.
António Augusto Azevedo, bispo de Vila Real, assinala que esta semana é oportuna para “reconhecer” que os seminários são instituições marcantes em cada diocese, são lugares que “evocam memórias únicas, momentos e vivências inesquecíveis” do percurso pessoal e da história das Igrejas locais.
“É, sobretudo ocasião para tomar consciência da realidade atual, que, em alguns casos, não deixa de ser preocupante, dado o reduzido número de alunos. Diga-se, porém, que esta situação não é nova, mas tem sido constante nas últimas décadas”, acrescenta.
Neste contexto, o presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios destaca também “sinais promissores” e tendências que “alimentam a esperança”, como a percentagem “cada vez maior” de candidatos ao seminário provenientes de “novos meios sociais e culturais e com percursos pessoais diversificados”, que é um sinal “digno de referência”.
Na mensagem ‘Seminário: estar com Cristo para ser enviado’, D. António Augusto Azevedo indica que o seminário é “uma comunidade formativa”, onde cada membro tem a possibilidade de “estar com Cristo e de O seguir como discípulo”, experimentando a familiaridade com a sua pessoa e “aprofundando o conhecimento da sua palavra”.
O bispo diocesano refere que o seminário “sempre teve, e continua a ter”, um papel determinante no modo de ser presbítero em cada diocese, mas não esquece, nem diminui a importância da família ou da comunidade cristã, do meio escolar, do grupo de amigos, dos movimentos e outras realidades eclesiais, e a “influência crescente” do digital.
Para o responsável católico, é “indispensável” que todos os que fazem parte do seminário sintam “a comunhão, a atenção e o carinho de toda a comunidade diocesana”.
A Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios publicou online diversos materiais para a vivência da Semana de Oração pelos Seminários, como uma oração, a catequese com os adolescentes ‘Levanta-te… Há um convite para ti’, mistérios do Rosário e uma vigília de adoração.
CB/OC
Fonte: Ecclesia
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