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O dinheiro é meu!

Por Antônio Carlos Santini

O dinheiro é meu!

 

  1. Coisas que acontecem

Luís e Esmeralda são casados há 18 anos. Ele trabalha em uma empresa de seguros. Ela é dona de casa, mas depois que os dois filhos cresceram, Esmeralda começou a fazer salgadinhos que fornece a bares e padarias.

Mês passado, o caçula pediu ao pai que lhe comprasse um computador, e Luís disse que não tinha dinheiro sobrando. Dias depois, ele vê o filho com um notebook no quarto. Tinha sido comprado por Esmeralda.

Começou a discussão. - “Com que dinheiro você comprou isso?” - “Com MEU dinheiro!” – ela respondeu. - “SEU dinheiro? Na hora de fazer as compras, é NOSSO dinheiro... Eu é que pago!” – “Com SEU dinheiro você compras duas caixas de cerveja toda semana! Com MEU dinheiro eu compro o que quiser para meu filho!”

 

  1. Pensando juntos

Em geral, o uso do dinheiro é motivo de desentendimentos e mesmo agressões entre os cônjuges. Eles se casam em comunhão de bens, mas o egoísmo e o individualismo são ameaças a essa comunhão. Na prática, eles deveriam falar em “nosso” dinheiro.

“O planejamento deve ser feito pelo casal, em conjunto. Os filhos também devem participar, assim que tenham idade. A participação dos filhos, além de possuir elevado valor educativo, desenvolve o espírito de solidariedade e partilha. O planejamento econômico insere-se no contexto mais amplo do diálogo conjugal.” (Preparação para o Casamento e para a Vida Familiar, p. 143 – Ed. Santuário.)

 

  1. Para uma reunião de casais

- Em seu lar, marido e mulher têm uma conta conjunta no banco?

- Cada cônjuge sabe quanto o outro ganha por mês?

- Os filhos acompanham a situação financeira da família?

- Os gastos mensais extras são decididos em conjunto ou acontecem por decisão unilateral?

- Existem queixas e insatisfações sobre a forma como o cônjuge aplica o dinheiro? Como se poderia resolver a situação?

 

 

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