Por Salvatore Cernuzio
Salvatore Cernuzio - Vatican News
No dia 13 de março, Papa Francisco celebra o 12º aniversário de sua eleição à cátedra de Pedro, mas, neste ano, a data é marcada de forma diferente: o Papa segue internado no Hospital Gemelli, em Roma, há quase um mês. Este tempo de descanso e recuperação acontece no fim de um dos anos mais intensos de seu Pontificado, repleto de eventos significativos como o Jubileu, o Sínodo, o Consistório, viagens internacionais e visitas por diversos locais.
Em meio a terapias e a luta contra a pneumonia bilateral, o Papa é cercado pela oração constante de fiéis de todo o mundo. De Roma a São Paulo, de Pequim a Moçambique, as orações se multiplicam, especialmente na Praça São Pedro, onde fiéis se reúnem para rezar por sua saúde, guiados pela Cúria Romana. Em um breve áudio gravado no dia 6 de março, ele expressou sua gratidão: "Eu os acompanho daqui. Que Deus os abençoe e que a Virgem os proteja. Obrigado." Um simples, mas profundamente tocante, agradecimento, revelando a profunda união que o Papa mantém com os fiéis, mesmo diante das dificuldades físicas.
A recuperação de Francisco, aos 88 anos, é marcada por sua tenacidade. Apesar da fragilidade física, ele nunca perdeu o foco de sua missão pastoral. Sua preocupação pelo rebanho nunca diminuiu, seja em suas palavras de incentivo, seja em seu pedido constante por orações. Ao final de cada Angelus e homilia, o Papa sempre lembra aos fiéis: “não se esqueçam de rezar por mim, porque eu preciso." A jornada de Francisco é um testemunho de força, resiliência e entrega à missão que lhe foi confiada.
O 12º ano de seu pontificado também foi marcado por viagens e visitas significativas. Uma das mais marcantes foi sua missão no extremo da Papua Nova Guiné, onde, mesmo com a saúde debilitada, o Papa se encontrou com missionários e comunidades isoladas para levar a mensagem do Evangelho. Sua viagem pela Europa, passando pelo Luxemburgo e Bélgica, também foi um momento de grande importância, com encontros simbólicos e abordagens sobre a paz, a fraternidade e a unidade entre os povos, em tempos tão difíceis.
Dentro do Vaticano, o Papa também continuou com suas iniciativas para a Igreja universal. O Jubileu da Esperança, com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, foi um dos pontos altos, assim como a abertura da Porta Santa na prisão de Rebibbia, que se tornou um símbolo de esperança para aqueles em situação de marginalização. No âmbito eclesial, o Sínodo sobre a sinodalidade foi um evento fundamental, reunindo leigos e consagrados de diversas partes do mundo, para discutir o futuro da Igreja e as mudanças necessárias.
Além disso, o Papa não cessou seus apelos por paz, especialmente diante dos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio. Mesmo em momentos de fragilidade, ele manteve sua voz firme e clara, clamando por reconciliação e diálogo, principalmente entre as nações em guerra. Em seus discursos e encontros, Francisco tem sido um defensor incansável da justiça, da paz e da dignidade humana, incansável em sua missão, mesmo quando sua saúde não o permite estar fisicamente presente.
Agora, ao iniciar o 13º ano de seu Pontificado, Francisco segue firme na sua missão, guiando a Igreja com sua sabedoria, espírito de fraternidade e dedicação pastoral. Em sua recuperação, ele continua sendo um exemplo de fé, esperança e resiliência, com seu olhar de pastor sempre voltado para o rebanho. "Eu os acompanho daqui", disse ele, com a confiança de que as orações de todos ao redor do mundo são a força que o mantém firme na sua vocação.
Esse 12º ano foi mais um capítulo de um pontificado repleto de desafios, mas também de grandes conquistas para a Igreja. A fé e a oração dos fiéis são sua maior força, e, com o olhar atento e orante, o Papa segue guiando a fé universal, com confiança na providência divina e na misericórdia de Deus.
O rancor contaminaria a oferta que levas até o altar. Se queres ver aceita a tua oferta, procura primeiro o teu irmão, reconcilia-te e depois – só depois – estarás em condição de prestar culto ao Senhor.
14 março 2025“Vocês fariam isso? Enganariam assim aos seus filhos? Dariam pedra por pão? Cobras por peixes? Morte por vida? Ora, se vocês – que são maus – sabem dar boas coisas a seus filhos, quanto mais o Pai do céu – que é bom! – dará a seus filhos muitas coisas boas...”
13 março 2025"Ele precisa de um pouco mais de formação cristã e comunhão com a Igreja e seu ensino. Que a repentina fama não acabe privando-o da humildade e da salutar autocrítica, anulando o bem que poderia fazer".
13 março 2025O próximo conclave será tenso, já que a maioria do clero católico, formado ao longo dos 34 anos dos pontificados conservadores de João Paulo II e Bento XVI, se sente incomodada com as medidas e as encíclicas progressistas do papa Francisco. Assim como a política mundial, a Igreja também está em retrocesso.
13 março 2025