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Ter compaixão: romper a indiferença  

Por Denilson Mariano da Silva

 

  1. Situando o texto.

O sacerdote e o levita permaneceram indiferentes frente à situação do homem ferido à beira da estrada. Eles não foram capazes de ver a realidade com os olhos de Deus. A atitude deles denunciam a prática de um culto a Deus longe da realidade da vida. O verdadeiro culto nos faz recriar no nosso dia a dia, as atitudes de fraternidade, de misericórdia, de justiça, solidariedade e de paz praticados por Jesus. Neste sentido, o culto deve nos ajudar a abrir os olhos para a realidade vivida por nossos semelhantes. A glória de Deus é a vida dos homens (Santo Irineu). A liturgia, o culto a Deus, a participação na Eucaristia devem nos ajudar a vencer a indiferença, a enxergar as realidades da vida com “os olhos de Deus”. Vamos ouvir o que o Senhor vem nos falar.

Todos (cantando): A Vossa Palavra, Senhor, é sinal de interesse por nós.

 

  1. O que o texto diz em si.

Chave de Leitura: Lucas 10,33-37.

  1. Quais as atitudes do Samaritano?
  2. O que Jesus pede ao doutor da Lei?
  3. O que Jesus espera de seus seguidores hoje?

 

  1. O que o texto diz para nós.

- Foi o samaritano que rompeu a indiferença. Foi ele que se aproximou do homem ferido, que se moveu de compaixão. Ele participou das dores daquele homem, sentiu com ele sua situação, teve compaixão e misericórdia. A compaixão fez com que mudasse seus planos, atrasasse sua viagem. Ele colocou o homem ferido em seu próprio animal e o levou a uma hospedaria. O amor leva ao comprometimento. No samaritano, podemos ver a Palavra de Deus interiorizada, transformada em misericórdia, em gesto concreto, em atitude de defesa da vida do necessitado. O Samaritano tem olhos abertos à realidade, coração sensível ao sofredor e mãos generosas para ajudar o necessitado. Ele se fez próximo...

Cantando (Refrão CF 2020): Peregrinos, aprendemos nesta estrada / o que o “bom samaritano” ensinou: / Ao passar por uma vida ameaçada, / Ele a viu, compadeceu e cuidou. (Cf. Lc 10,33-34)

- Ter compaixão pela vida humana e pela vida no planeta é uma tarefa que Deus nos deu. Trata-se de uma verdadeira “responsabilidade pela vida e pela criação”, de acordo com a qual, a Igreja não tem o compromisso de promover apenas a defesa da terra, da água e do ar. Seu dever sagrado inclui em contribuir para proteger as pessoas de uma possível destruição de si mesmas. Nas palavras do Papa Francisco, somos chamados a “redescobrir a nossa identidade de filhos e filhas, criados à imagem de Deus e encarregados de ser administradores da terra, recriados por meio da morte e ressurreição de Jesus Cristo, santificados pelo dom do Espírito Santo”. Esta CF 2020 nos desafia “sermos mais solidários como irmãos e irmãs e a uma responsabilidade compartilhada pela casa comum, torna-se cada vez mais urgente”.

 

  1. O que o texto nos faz dizer a Deus?
  2. Santa Dulce cuidou das famílias de operários e desempregados. Tal cuidado logo se estendeu a todos aqueles que pediam sua ajuda. Que seu exemplo de vida samaritana nos faça também samaritanos, rezemos:

Todos: Fazei-nos, Senhor, agir com misericórdia!

  1. Senhor, que saibamos traduzir o Evangelho em atitudes de cuidado e misericórdia, rezemos.
  2. Senhor, que esta Campanha da Fraternidade nos faça mais sensível à dor dos irmãos sofredores, rezemos:

(Outras preces espontâneas)

 

  1. O que o texto nos sugere para nossos dias?

Que passos precisamos dar para ajudar os demais cristãos a vencer a indiferença e a ser mais ativos na defesa e preservação da vida? Dê exemplos.

 

  1. Tarefa Concreta

Participar das celebrações quaresmais e da CF 2020 promovidas por sua  paróquia ou comunidade.

 

 

Encerramento: Pai Nosso, Ave-Maria.

Abençoe-nos o Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

 

 

 

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