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14/08/2021 Luis Miguel Modino Edição 3939 Rede Clamor Brasil e CNBB unem forças em defesa das vítimas do tráfico humano
"Assim articuladas, as instituições podem fortalecer o espírito de uma Igreja samaritana, que acolhe, protege, promove e integra migrantes, refugiados, refugiadas e vítimas do tráfico."

Acompanhar migrantes e refugiados e enfrentar o tráfico de pessoas é algo que está cada vez mais presente na vida da Igreja. Para que esta missão se concretize, é necessário o networking, a união de forças para viabilizar um trabalho mais eficiente.

No Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Rede Clamor Brasil (Rede Eclesial de Migração, Refúgio e Enfrentamento do Tráfico de Pessoas) assinaram nesta sexta-feira, 13 de agosto, um "Protocolo de Intenções" na sede da Conferência em Brasília.

Participaram da assinatura  Dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário geral da CNBB, e os três membros da coordenação do Rede Clamor Brasil, Pe. Agnaldo Pereira de Oliveira Jr, María Cristina dos Anjos. E irmã Rosita Milesi.

O protocolo quer expressar o apoio da CNBB à constituição da Rede Clamor Brasil e a aprovação de suas ações como um espaço reconhecido pela Conferência para favorecer e fortalecer a ação eclesial articulada em prol da causa das migrações, do refúgio e da luta contra o tráfico de pessoas.

Uma das consequências do acordo é que a Rede Clamor Brasil ficará vinculada à Comissão Episcopal de Pastoral da Ação de Transformação Social da CNBB e terá um bispo de referência que será nomeado pela Presidência da CNBB, após consulta às entidades que fazem parte do grupo de implementação de Rede.

No dia a dia de trabalho, a assinatura do protocolo levará a CNBB e a Rede Clamor Brasil a buscarem incentivar e estimular a promoção e implementação de ações, serviços, campanhas, debates, reflexões, publicações. Agregando e convergindo esforços, sensibilizando a sociedade, incentivando dioceses e instituições eclesiais e motivando novas instituições ou comunidades para a causa da migração, refúgio, luta contra o tráfico de pessoas e questões conexas ou transversais.

Uma das signatárias do acordo, irmã Rosita Milesi, diretora do Instituto de Migração e Direitos Humanos (IMDH), afirma que a Rede Clamor Brasil é, por definição, um espaço de articulação das obras e serviços que a Igreja Católica implementa e realiza na América Latina e no Caribe com migrantes, refugiados e vítimas de tráfico de pessoas.

A freira scalabriniana, uma das figuras mais proeminentes do campo brasileiro há décadas trabalhando neste campo, insiste que o novo protocolo “visa promover uma ação inspirada na espiritualidade encarnada de comunhão e participação, ouvindo e respondendo ao grito de pessoas obrigadas a se deslocar, a migrar, a se refugiar onde possam encontrar segurança, respeito e condições de vida digna”.

Levando em conta a importância do trabalho em rede, a freira destaca que “assim articuladas, as instituições podem fortalecer o espírito de uma Igreja samaritana, que acolhe, protege, promove e integra migrantes, refugiados, refugiadas e vítimas do tráfico”.

Fonte: Religión Digital

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